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Felipe Carvalho de Aguiar nasceu na cidade de Belo Horizonte em dezembro de 1982. Ingressou aos 17 anos, logo após o término do Ensino Médio, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), onde cursou Ciência da Computação. Não concluiu a graduação por ter tido dúvidas em relação ao curso e à carreira. Prestou novo vestibular em 2003, agora para Pedagogia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e se formou em dezembro de 2007. Trabalhou como docente em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte atuando na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Em 2008 escreveu seu primeiro livro: "Elisa". Já passou por Espanha, Líbia, Marrocos e hoje encontra-se em Portugal, onde desenvolve projetos em uma empresa multinacional da área de construção civil e topografia.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Desabafo

É difícil reunir muitas pessoas. É necessário tempo e paciência para organizar um evento. Mas independente destes fatores, fazemos porque gostamos. Fazemos porque nosso grande amigo merece.
Pesquisar preços, calcular quantidades, saldar dívidas... tudo isso se torna, de alguma forma, “prazeroso” quando temos como objetivo realizar um trabalho bem feito, uma causa válida. E como é válida.
Sete anos se passaram e parece que ninguém percebeu. Todos foram tomando seu rumo e desataram aquele nó do passado. Lembranças da época de colégio se tornam cada vez mais vagas, enquanto as verdadeiras amizades vêm justamente daquela época. Hilário, não?
Nossa reunião, ou festa, ou churrasco... chamem do que quiserem, tem um objetivo específico. Não comemoramos a morte de nosso amigo, comemoramos a lembrança dele em todos nós. Um único dia do ano que dedicamos exclusivamente a uma pessoa que não está mais entre nós. Poderia ser quem vos escreve. Afinal, eu estava no acidente. Fui o último de nós a observá-lo com vida.
Também poderia ser você.
Fatalidades acontecem todos os dias.
Se eu estivesse em outro lugar, fora dessa vida terrena, me alegraria ter amigos que lembrassem de mim, que festejassem a minha falta. Acharia ótimo se vocês deixassem aquela viagem para depois, deixassem de ir naquele show que tem todo santo ano, para poder desfrutar, um dia no ano, de uma confraternização feita por quem não esquece nunca que uma amizade vale mais que qualquer outra coisa na vida.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Nada a declarar

Me cobram o motivo pelo qual “parei” de escrever. Simples. Não tenho nada para exteriorizar no momento. Funciono assim. Escrevo melhor quando tenho alguma preocupação ou problema. É como se o corpo humano reagisse à minha insatisfação.
Acredito que quando enfrentamos uma onda de estresse, nosso corpo reage de tal maneira até expulsar esse mal. Às vezes a reação vem em forma de dor de cabeça ou febre, por exemplo. É nosso corpo trabalhando para nosso bem. Uma válvula de escape. Diagnóstico que nem Dr. House seria capaz de realizar.
Minha maneira de descarregar é escrevendo. Produzo mais sob pressão. Penso melhor. Tudo fica mais claro.
Hoje, deixei uma preocupação de lado. Se existe uma solução, não é problema. Se não existe solução, para que quebrar a cabeça?
No mais... nada a declarar!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Objetivo cumprido


Certa vez, uma amiga me questionou o motivo de eu escrever um blog. Sendo que estaria "vendendo" minhas idéias gratuitamente. Qualquer pessoa poderia passar por aqui, copiar meus textos e apresentá-los com outra idêntidade.
Em outra oportunidade, uma outra amiga, perguntou se poderia colocar um dos meus posts no perfil de seu orkut. -"Claro que sim"(...), respondi.
Me senti feliz por ter conseguido repassar um pouquinho do que sou, das coisas que sinto e principalmente minha idéias.

Mas hoje, ao abrir minha caixa de e-mails, me deparo com uma mensagem da amiga Juliana, que conviveu anos e anos comigo na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais, sobre um certo e-mail que ela recebeu a respeito do meu blog.

Para a amiga que me questinou sobre o blog, respondo:

"Felipe, rodei isso aqui de cabo à rabo procurando um e-mail pra entrar em contato contigo mas não encontrei, então não tenho outra escolha a não ser fazer uso desse espaço mesmo. Não me lembro exatamente como fui parar no seu blog. Agora suponho, a julgar pelo seu sobrenome, que você tenha uma raizinha em Jacuri (minha terrinha), não?
Pois bem, a busca desconsertada pelo seu contato foi pela necessidade que tive de parabenizá-lo pelo que escreve. É simplesmente muito bom. Bom de se ler, de se lembrar e ainda me levou a fazer algumas perguntinhas do tipo "meu Deus, então o mundo não está perdido?, poderei dormir mais tranquilo por que a educação dos meus filhos (se os tiver) e por que não, do Brasil, estará em boas e "humildes" mãos?"
Se eu tivesse morrido ontem, teria morrido descrente. Não saberia da existência de jovens como você.
Sou um tanto cético mas confesso que ainda sonho com uma educação de qualidade e para todos, mas mais do que isso, sonho com pessoas melhores, mais cultas, com melhor qualidade de vida, felizes. Depois de ler seus textos, meu ceticismo cedeu um pouco. Passei a acreditar em você, um pouco mais em mim e também na Marcella, no Bruno, no Matheus, no Wendell, no Celso, no Rodrigo,...em nós. Obrigado por ter me RE-animado, depois de um súbito ataque de "sozinho-eu-não-posso".
Continue escrevendo.
Continuarei lendo
e acreditando
e escrevendo também
e estudando
e não envelhecendo
e me cuidando
...me bastando.
Gratos somos pela sua existência".

É por isso que escrevo. Objetivo cumprido. Não me preocupo em atingir um milhão de pessoas. Com uma só já me sinto realizado. Obrigado amigo Nélio, seja muito bem vindo e volte sempre!