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Felipe Carvalho de Aguiar nasceu na cidade de Belo Horizonte em dezembro de 1982. Ingressou aos 17 anos, logo após o término do Ensino Médio, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), onde cursou Ciência da Computação. Não concluiu a graduação por ter tido dúvidas em relação ao curso e à carreira. Prestou novo vestibular em 2003, agora para Pedagogia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e se formou em dezembro de 2007. Trabalhou como docente em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte atuando na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Em 2008 escreveu seu primeiro livro: "Elisa". Já passou por Espanha, Líbia, Marrocos e hoje encontra-se em Portugal, onde desenvolve projetos em uma empresa multinacional da área de construção civil e topografia.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nada é para sempre

Talvez nada seja para sempre. Nem mesmo um amor, amizade pura. Cansado de escrever sobre relacionamentos, abordo um tema talvez nunca escrito por alguém sério, óbvio. O assunto da pauta também não reverencia céu, inferno, duetos, trios nem quartetos. As pedras sempre estiveram no meio do caminho, alguém já disse isso. Mas ninguém nunca reparou que esses corpos sólidos, sempre unidos por uma ou várias “espécies” vivem suas vidas sem ter a intenção de derrubar ninguém. Pedras são amigas das pessoas e delas mesmo. Vivem em harmonia até que alguma construção ou um ser humano sem coração as privem de sua pura convivência em sociedade. Geralmente chamadas de rochas, esses seres são altamente fiéis a quem quer que seja que um dia lhes deu atenção, carinho ou compreensão. Se alguém comenta que você parece uma rocha, fique feliz. Ter coração de pedra é digno de poucos nesse mundo. É digno apenas de homens que enxergam além-mundo, que olham para o presente num ato extremamente contínuo e ligado ao que há por vir. E haja figura de linguagem para expressar o quanto as pessoas estão debilitadas, corrompidas, sem nexo, desesperadas. É nesse âmbito que entro e posso afirmar de consciência limpa que não se fazem mais pessoas como antigamente. Com raríssimas exceções, já que toda regra não tem exceção, ou tem?
Era uma vez uma pedrinha que namorava com outra. Certo dia as pedrinhas terminaram o relacionamento. Uma terceira pedrinha, amiga do casal, se aproveitou do término e…? Tem alguma coisa errada nessa historinha. Não eram pedrinhas! Eram pessoas! Pasmém!