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Felipe Carvalho de Aguiar nasceu na cidade de Belo Horizonte em dezembro de 1982. Ingressou aos 17 anos, logo após o término do Ensino Médio, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), onde cursou Ciência da Computação. Não concluiu a graduação por ter tido dúvidas em relação ao curso e à carreira. Prestou novo vestibular em 2003, agora para Pedagogia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e se formou em dezembro de 2007. Trabalhou como docente em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte atuando na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Em 2008 escreveu seu primeiro livro: "Elisa". Já passou por Espanha, Líbia, Marrocos e hoje encontra-se em Portugal, onde desenvolve projetos em uma empresa multinacional da área de construção civil e topografia.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ainda lembram de você


Quando se está perto, tudo bem. Nem tão perto, finge-se. Esquecem de dizer olá quando ligam. Mas nunca ligam. O olá deixa de fazer certo sentido. Perde-se tempo em cumprimentos enquanto poderiam estar em prosa sobre a vida… ou sobre a verdadeira arte de se deixar viver, se deixar levar. É tão simples e rápido, nessa época actual cheia de tecnologias e aparatos digitais, transmitir ou responder um acto de carinho. Me pego sempre a pensar o motivo pelo qual grande parte das pessoas não o fazem. Ainda espero ver no céu asas reluzentes de um pombo-correio. Até mesmo já confundi incêndio com sinal de fumaça. Já espero há meses por qualquer fio de esperança, uma mensagem numa garrafa vinda de longínquos oceanos. Me pego a pensar de novo o significado disso tudo. Seria uma aula gratuita e divina sobre as relações humanas? Ou seria apenas mais um indício de que a família vem sempre em primeiro lugar? Talvez amigos sejam sazonais e Amizades tenham prazo de validade ou de quilometragem. Aprenderei com o tempo, com mais tempo, embora já carregue comigo uma prévia baseada em acontecimentos reais. Me falta a teoria, embora já a saiba de cor. Mas… Me alegra ter aprendido mais uma lição. Nos serve de consolo quando nos deparamos com uma situação inusitada. Quando o céu está nublado, aponta no horizonte um único raio de sol. Nos aquece até a alma. Um dia, talvez, seremos dois. Talvez não. Um pequeno detalhe. Gratidão não se compra e espaço no coração não se arrenda.