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Felipe Carvalho de Aguiar nasceu na cidade de Belo Horizonte em dezembro de 1982. Ingressou aos 17 anos, logo após o término do Ensino Médio, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), onde cursou Ciência da Computação. Não concluiu a graduação por ter tido dúvidas em relação ao curso e à carreira. Prestou novo vestibular em 2003, agora para Pedagogia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e se formou em dezembro de 2007. Trabalhou como docente em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte atuando na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Em 2008 escreveu seu primeiro livro: "Elisa". Já passou por Espanha, Líbia, Marrocos e hoje encontra-se em Portugal, onde desenvolve projetos em uma empresa multinacional da área de construção civil e topografia.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Carolina, carolinas, Elisa, elisas

Tudo se resume a ser feliz e mais nada. Recomeçar é um belo exemplo. Seguir sinais também. Ir de encontro à felicidade não é tão simples como imaginamos. A vida não é filme nem novela. É mais séria e tem menos espectadores. Nem tudo dá certo no final e é preciso atentar as escolhas. Outro aspecto directamente relacionado ao ser feliz se chama tempo. 

- Prazer, sou o tempo e tomarei seu dia-a-dia como se fosse meu. Sempre reclamará de mim apesar de eu estar sempre com você. Me usará como desculpa e se odiará por isso. Então atente-se que a responsabilidade é toda sua e não minha. Me use, abuse de mim. Estarei sempre ao seu lado para te lembrar das coisas mais importantes e te fazer esquecer as mais importantes ainda


Lembre-se também que não é péssimo ser pessimista e não faz tão bem assim ser sempre otimista. 

- Bom dia! Sou o optimismo. Você sempre confiará em mim mas existirão oportunidades que não confiarei em você. Te farei feliz mas também lhe farei mal. Me confundirá com Deus, Jesus, Alá, Buda, Anjo da Guarda, São Jorge, São Pedro e o caralho mais. Mas não se engane. Eu sou o optimismo e as vezes, sem nenhuma explicação plausível, deixo de realizar meu trabalho. Aproveito e lhe apresento meu irmão gêmeo, o pessimismo: 

- Muito bom dia, ou não... Te ajudarei a crer nas coisas como elas são. Sempre fui mais realista que meu irmão mais novo e por isso detenho mais sabedoria. Crendo em mim você sofre menos e aprende da maneira mais correta e mais rápida. Quer um conselho? Não esperando nada das pessoas será mais feliz, ou menos triste.. como queira. 

Vão lhe dizer do acaso e do descaso, do passado e do futuro, do destino e da coincidência, do sim e do não. Provavelmente você já ouviu falar deles e sabe das peças que nos pregam diariamente. Ninguém sabe como viver a vida inteira com plenitude. Passamos por fases, por estados... a felicidade é assim. Por mais que a procure ela teimará em se esconder. Não faça dela um animal de estimação. Não se zangue quando ela se for. 
Dentre Marias, Marinas, Claras, Elisas, Carolinas, Anas, Renatas, Fernandas e afins existem lembranças que meu amigo tempo me faz por horas esquecer e por outras tantas lembrar com um sorriso no rosto. Enquanto isso, posso afirmar: “I dit it my way”. Desculpem. Meu amigo optimismo está comigo agora a dizer que se vai e não sabe quando volta. Olá pessimismo, seja bem vindo novamente.

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