Caminhou, se apressou e caiu. Viu tudo que se passava ao seu redor de outra perspectiva. Não quis acreditar e ficou tempos assim… sem saber. Momento oportuno para nada mais dar certo. A observar o horizonte ve-se nuvens carregadas. Optimismo passa a ser um termo quase que utópico. Termos que caminham juntos. Eles, ele. Mas bem longe de si, decerto.
Ve-se de mãos dadas a um estranho desejo de pena, pena de si. A rever horas a fio tudo aquilo que não fez, pensa no cúmplice. Divide a culpa para o alívio que sequer apareceu.
Constantes coincidências o fazem acreditar na cura de todo o mal que sente. Eloquente e impulsivo, segue tais sinais. Todos, até aqueles que não o são. A medida que sobre degraus se dá a oportunidade de começar a existir, mas felizmente é pouco. Não basta existir, pensa convicto.
Ve-se de mãos dadas a um estranho desejo de pena, pena de si. A rever horas a fio tudo aquilo que não fez, pensa no cúmplice. Divide a culpa para o alívio que sequer apareceu.
Constantes coincidências o fazem acreditar na cura de todo o mal que sente. Eloquente e impulsivo, segue tais sinais. Todos, até aqueles que não o são. A medida que sobre degraus se dá a oportunidade de começar a existir, mas felizmente é pouco. Não basta existir, pensa convicto.
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Ocupa pensamentos com factos que nunca havia imaginado. Obrigações passam a ser prioridade, pois a vida segue e muito tempo foi perdido. Observa o mundo de maneira diferente e pensa que tudo a seu redor não faz mais parte de si. Procura novos ares, encontra.
Fora acolhido e reconhecido. Novos problemas surgem quase que diariamente enquanto seu coração parou no tempo. Nova morada, nova pátria, vida nova. Caminha a passos largos com a mesma sede de conhecimentos. Carrega seus livros, antigas e novas paixões. Já não existe, vive. Forma-se um novo ciclo, sete dias da semana com sete pecados capitais. Um a cada dia, sem pressa e antecedentes.
Quando olha para trás não enxerga nada além do óbvio, nada além da saudade. A mesma saudade que sentia de suas crianças enquanto habitava o outro lado. Um sorriso ou uma lágrima despertam o mesmo sentimento, indescritível em palavras. Se perde e se ganha. Mas ele, espirituosamente, diferencia o perder do ganhar. E assim vive, talvez para sempre na memória de um incrédulo ser pensante. Talvez no coração de uma bela donzela. Não se importa mais com a falta que faz.
Fora acolhido e reconhecido. Novos problemas surgem quase que diariamente enquanto seu coração parou no tempo. Nova morada, nova pátria, vida nova. Caminha a passos largos com a mesma sede de conhecimentos. Carrega seus livros, antigas e novas paixões. Já não existe, vive. Forma-se um novo ciclo, sete dias da semana com sete pecados capitais. Um a cada dia, sem pressa e antecedentes.
Quando olha para trás não enxerga nada além do óbvio, nada além da saudade. A mesma saudade que sentia de suas crianças enquanto habitava o outro lado. Um sorriso ou uma lágrima despertam o mesmo sentimento, indescritível em palavras. Se perde e se ganha. Mas ele, espirituosamente, diferencia o perder do ganhar. E assim vive, talvez para sempre na memória de um incrédulo ser pensante. Talvez no coração de uma bela donzela. Não se importa mais com a falta que faz.
2 comentários:
entendi o que você quis dizer.
"se perde e se ganha".
...mas também se perde e se perde.
com certeza vive (como talvez nunca tenha vivido) "para sempre na memória de um incrédulo ser pensante".
questiono até onde esse ser é pensante (e se pensar faz bem).
bom te ler, amigo.
a cada dia melhor.
abraço!
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