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Felipe Carvalho de Aguiar nasceu na cidade de Belo Horizonte em dezembro de 1982. Ingressou aos 17 anos, logo após o término do Ensino Médio, no Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), onde cursou Ciência da Computação. Não concluiu a graduação por ter tido dúvidas em relação ao curso e à carreira. Prestou novo vestibular em 2003, agora para Pedagogia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e se formou em dezembro de 2007. Trabalhou como docente em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte atuando na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Em 2008 escreveu seu primeiro livro: "Elisa". Já passou por Espanha, Líbia, Marrocos e hoje encontra-se em Portugal, onde desenvolve projetos em uma empresa multinacional da área de construção civil e topografia.

domingo, 9 de agosto de 2009

Até quando dura a felicidade.

Vejo em perfis de Orkut fotos e mais fotos de casais apaixonados. Depoimentos melosos, scraps amorosos e todo o tipo de coisas mais. Até no Twitter e FaceBook.
Fico imaginando a felicidade alheia, tentando relembrar ou sentir novamente essa sensação de ser um eterno bobão. Não me lembro mais como é ser assim. De facto, deve ser giro. Quiçá.

Algum tempo depois não há mais fotos, depoimentos, mais nada. Tudo aquilo que era belo se torna cinzento. Algumas comunidades perdem sua vez e as de solteiro ganham membros atrás de membros. Me apetece saber que certas coisas são esquecidas num simples piscar de olhos e a balada e beijação na boca se torna fato constante, inspirador e essencial para a vida dos exs-casais. A(o) ex querendo mostrar a (ao) ex que superou o episódio e está viva(o), feliz e aprontando poucas e boas! Ou muitas e boas. Mas... e o amor? Onde se meteu? Detalhes pequeninos...

É inegável o facto de querer estar sempre por cima e não demonstrar sinais de fraqueza. Quem é que desejaria que o(a) ex soubesse que você está no fundo do poço, com as calças molhadas e sem sequer uma lanterna a pilhas?
É exactamente aí que entra o papel das redes sociais. Pouca exposição é ruim. Muita exposição é prejudicial. Namore, de beijos, case-se. Mas preocupe se mais em estar feliz. Orkuts vão e voltam, relações começam e acabam. Basta saber quanto tempo duram. E mude seu conceito de “para sempre”. Vá além das linhas denotativas daquele velho dicionário de bolso.

4 comentários:

Nelio Souto disse...

"vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. morrer de amor é viver dele." [victor hugo]

...mas o que não passa, né meu caro amigo?

a cumplicidade, que geralmente chega aos poucos, na hora ir, vai à galope.

e assim vão se dando os equívocos. eu por exemplo, já devo ter tido pelo menos três amores eternos.

abraço!

até o próximo post.

Lara Rodrigues Mattos disse...

Aiai, eu amo sempre...amo a todos, não consigo essa coisa de ter raiva, desejar o mal..nem por alguns instantes, a vida continua! E essa merda de orkut...as pessoas vivem muito em função dele, até as fotos mais espontâneas não são mais espontâneas pq precisa estar no seu melhor ângulo...um saco tudo isso...e qto ao amor novamente, prefiro a privacidade!!

Unknown disse...

Adorei esse post ! Concordo plenamente! Não acho bacana expor sua vida amorosa, sua felicidade na internet. Nossa vida amorasa ainda é muito instável, pois somos jovens. Até parece que todas as declarações refletem num relacionamento sadio, as vezes ó casal vive brigando. O melhor é ser discreto.

Também não acho legal querer tira onda de "estou ótima sem você". Melhor é ficar na sua e assumir pra você o que está sentindo.

Bjss

Felipe Carvalho disse...

obrigado pelos comentários, pessoas! é isso aí mesmo.